Estudantes da rede pública estadual visitam o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais em São Paulo

Estudantes e professores visitaram institutos em São Paulo

Nesta semana, no período de 25 a 27 de novembro, um grupo de seis estudantes da rede pública estadual do Amazonas estiveram na cidade de São Paulo onde visitaram o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A visita fez parte de um roteiro educativo com a finalidade de favorecer o conhecimento e aprimorar as experiências na área de ciências exatas absorvidas por alunos integrantes dos programas estaduais estratégicos de indução à formação de Recursos Humanos em Engenharias (Pró-Engenharias) e em Tecnologia da Informação (RH-TI).

Os dois programas são executados pelo Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). 80 alunos da rede pública estadual integram os dois programas.

Participaram das programações na cidade de São Paulo três estudantes integrantes do programa Pró-Engenharias e três do programa RHTI, sendo eles: Yan Costa (da escola estadual Ângelo Ramazzoti), Isabela Apoema (da escola estadual Eunice Serrano), Rosa Fernandes Crisóstomo (da escola estadual Márcio Nery), além de Aline Araújo, Endriu Júnior Nunes da Silva e Christian Cruz, ambos do Colégio Amazonense Dom Pedro II. Os estudantes foram acompanhados por professores.

Além do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) os estudantes, acompanhados por professores visitaram Centro Cultural e Educacional Catavento, do Museu da Língua Portuguesa e também participaram de reunião preparatória para a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), cuja edição de 2014 será realizada em março no campus da Universidade de São Paulo.

De acordo com o coordenador do programa Pró-Engenharias, professor Disney Douglas de Lima, ao oportunizar a ida dos estudantes amazonenses a São Paulo, o Governo do Estado buscou aprimorar o conhecimento dos jovens “propiciando a eles experiências educativas que venham a colaborar com sua trajetória acadêmica”, citou.

No Inpe, os jovens conheceram projetos e conheceram um panorama das pesquisas e estudos executados pelo órgão federal sobre tempo e clima, dados de satélites, engenharia, dentre outros. No Museu da Língua Portuguesa conhecer de forma dinâmica a história da Língua e tiveram a oportunidade de conferir a exposição temática “Cazuza: Mostra a sua Cara”. Já no Centro Cultural e Educacional Catavento, que é coordenado pelo Governo do Estado de São Paulo, os alunos conheceram experimentos nas áreas de Astronomia, Biologia, Mecânica, Eletromagnetismo, Óptica, dentre outras.

O estudante Endriu Júnior, 17, participou da excursão educativa e falou sobre a importância de participar do programa Pró-Engenharias. “Sempre tive interesse pela área de Engenharia. Era um sonho de criança. O projeto é uma oportunidade de concretizar esse sonho. Conteúdos de disciplinas que antes eu sentia dificuldade em aprender, o projeto me auxiliou muito a sanar esses problemas, tornou-se um reforço, um aprendizado a mais e meu desempenho escolar tem se tornado cada vez melhor”, frisou o aluno, acrescentando que as experiências em São Paulo estimularam ainda mais seu interesse pela área de exatas.

Para Aline Nascimento, 17, o programa fortaleceu ainda mais a sua paixão pela Engenharia e a viagem trouxe grandes benefícios. “Adquiri novas experiências e conheci outras realidades. A visita aos institutos e às exposições contribuirá com meu futuro profissional”, apontou a estudante que pretende seguir a carreira da construção civil.

Programas

Os programas Pró-Engenharias e RHTI foram lançados em julho de 2012 pelo Governo do Estado, selecionando, inicialmente, 80 estudantes (40 para cada área) da rede pública de ensino. Integrados ao programa os jovens foram contemplados com bolsas de estudo e aulas reforçadas no contraturno escolar.

Os programas visam estimular estudantes da rede pública a seguirem carreira acadêmica e profissional, respectivamente, nas Engenharias e na área de Tecnologia da Informação, por meio de atividades orientadas.

Além dos conteúdos teóricos trabalhados em sala de aula, os projetos incluem ainda atividades práticas, para que os estudantes possam conciliar os dois segmentos.