Secretário de Educação, Rossieli Silva, é palestrante na 4ª Conferência Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais do Amazonas

O secretário de Estado de Educação, Rossieli Soares da Silva, participou como conferencista na 4ª Conferência Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais do Amazonas, que nesta semana, entre os dias 3 e 6 de junho, reuniu no Centro de Convenções do Studio 5, localizado na Avenida General Rodrigo Otávio, nº 3555, Distrito Industrial, uma assembléia de 350 participantes, formada por ribeirinhos, produtores, pescadores e extrativistas.

 

Participando da conferência, que também marcou os dez anos de fundação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS), o secretário Rossieli Silva foi expositor na mesa-redonda “Políticas Públicas do Estado do Amazonas para Povos e Comunidades Tradicionais”. Promovida no dia da abertura do evento (3 de junho), a mesa de debates também teve a participação do titular da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind), Jecinaldo Sateré, do secretário da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), Eron Bezerra e do superintendente geral da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), Virgílio Viana.

 

Em sua exposição, Rossieli Silva apresentou um panorama do sistema público estadual de educação do Amazonas, dando ênfase às principais ações desenvolvidas pelo poder público estadual, via Seduc, tendo como foco a população de zonas rurais do Estado. “Temos trabalhado para sanar um déficit histórico e hoje podemos dizer que uma de nossas linhas de trabalho é a interiorização do desenvolvimento educacional, onde, na prática, procuramos oferecer condições igualitárias para as comunidades da capital e do interior, atendendo também – e com grande atenção – às comunidades rurais”, apontou o secretário da Seduc.

 

Rossieli Silva destacou que uma destas várias frentes de trabalho da Seduc focadas na interiorização das oportunidades é o Centro de Mídias de Educação. “O programa conta com uma plataforma tecnológica via satélite de última geração que transmite diariamente aulas de ensino fundamental e ensino médio, de forma simultânea, para mais de 30 mil alunos em 2,4 mil comunidades rurais do interior do Amazonas. Com esse trabalho, asseguramos a escolaridade das pessoas, expandimos junto a elas o horizonte de desenvolvimento por meio dos estudos e combatemos o êxodo rural, uma vez que estas centenas de estudantes não precisam mais deixar suas famílias e comunidades de origem para estudar na capital ou nas sedes municipais”, explicou Rossieli Silva.

 

O secretário da Seduc também elencou demais projetos executados pela Seduc que beneficiam direta ou indiretamente as populações tradicionais, tais como o Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme) que é desenvolvido em parceria com a Secretaria de Produção Rural (Sepror) e a Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS). “Por meio deste programa, levamos qualidade nutricional ao cardápio escolar – com mais de 40 itens alimentícios próprios do Amazonas – ao passo em que, por meio da aquisição junto a cooperativas agrícolas e produtores rurais, contribuímos com o escoamento da produção local”, citou Rossieli Soares.

 

O secretário debateu e dialogou com os participantes da assembléia e, tendo como base o tema da mesa-redonda, elencou outras ações da Secretaria de Educação, como o programa “Projovem Campo”, em parceria com o Governo Federal, que hoje atende a mais mil pessoas em 13 municípios do no Amazonas proporcionando a elas a elevação da escolaridade (por meio da Educação de Jovens e Adultos) associada à qualificação profissional com ênfase na formação técnica em agricultura familiar. “Estes e outros projetos estão se solidificando e, por conta do impacto social, estão sendo ampliadas pelo Governo do Estado”, concluiu Rossieli Silva.

 

A 4ª Conferência Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais do Amazonas contou com participação de representantes do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), Ministério de Meio Ambiente (MMA), Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), órgãos estaduais, Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), Coordenação Amazônica da Religião de Matriz Africana e Ameríndia (Carma), Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Amazonas (Fetagri), Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e a Associação dos Quilombolas de Barreirinha, entre outros.